Três tendências para o mercado de seguros, segundo estudo da TransUnion
Aumento na digitalização de processos, promoção
à igualdade no atendimento aos serviços e adoção à telemática são os conceitos
que moldarão a indústria de acordo com a empresa
São Paulo, 18 de maio - A pandemia global acelerou a
aceitação do consumidor à digitalização da apólice e esse impulso provavelmente
se estenderá por mais tempo. Essa é uma das visões trazidas pelo relatório de
tendências e perspectivas mundiais para o mercado de seguros, idealizado pela
TransUnion, empresa global de informações e insights.
O estudo entrevistou 2.761 consumidores nos
EUA, que possuem apólices ativas de automóveis, proprietários, locatários e/ou
seguros de vida. A partir dessa análise, a companhia aponta tendências que
podem ajudar o setor securitário brasileiro a aprimorar sua abordagem em meio
às transformações tecnológicas e do comportamento do usuário.
Segundo Rafael Quintana, Head da
Vertical de Seguros da TransUnion Brasil, as descobertas do estudo destacam as
atitudes de consumidores em relação às compras de seguros on-line, automóveis e
propriedades telemáticas, conceito que envolve dispositivos que monitoram e
relatam comportamentos ao dirigir ou condições de risco à propriedade.
“Mesmo tendo como base o público
norte-americano, a análise traz um esboço de como será o mercado de seguros em
outras localidades. No caso do Brasil, o setor de seguros precisará igualmente
atender às crescentes demandas por processos digitais”, completa Quintana.
CONFIRA A SEGUIR AS TRÊS TENDÊNCIAS MAIS
QUENTES PARA O SETOR DE SEGUROS:
1. Os consumidores
buscam cada vez mais uma experiência digital
O maior grupo de respondentes da
pesquisa foi composto por consumidores de seguros de vida e de linhas pessoais,
patrimoniais e de automóveis. Uma das descobertas mais importantes deste
grupo foi que preferem interagir e solicitar cotações por canais digitais, como
e-mail e aplicativos móveis.As médias combinadas das pessoas que preferem e-mail (29%) e
das que preferem o
aplicativo móvel ou site de uma seguradora (23%) mostram que
mais da metade (52%) prefere um canal digital.
Além disso, a porcentagem média de
clientes que indicaram o aplicativo móvel ou o portal do site de uma seguradora
como seu canal de comunicação preferido representou um aumento de 28%, em
relação à pesquisa divulgada no ano passado nos Estados Unidos.
De acordo com o estudo, o aumento do uso
de canais online terá várias implicações na cadeia mundial de seguros. Com
isso, espera-se que as seguradoras criem experiências digitais perfeitas e
seguras em todas as fases do ciclo de vida da apólice.
2. A digitalização
facilitará a igualdade no acesso a serviços de seguros à população
A mudança contínua para a subscrição
digitalizada e acelerada é impulsionada em grande parte pelo acesso a
Pontuações ou Scores de Seguro Baseados em Crédito (em inglês CBIS - Credit-Based Insurance Scores)
e outros dados de terceiros.
No entanto, em anos mais recentes, o uso
do CBIS no processo de subscrição de seguros tem estado sob análise por certos
grupos de defesa do consumidor e reguladores. Fornecer evidências de que a
prática expandiu a disponibilidade de seguros em muitos casos - e que muitas
vezes funciona em benefício de clientes em todos os segmentos de risco - será
necessário para demonstrar que o CBIS é um elemento crítico no processo geral
de subscrição de seguros.
Por exemplo, o relatório explica que o
uso expandido de subscrição acelerada e orientada por dados muitas vezes
reduziu os preços para clientes com boas pontuações de risco que, de outra
forma, poderiam ter sido injustamente prejudicados por serem locatários em vez
de proprietários de casas.
No setor de seguro residencial
comercial, a pontuação agregada de crédito dos inquilinos pode reduzir as taxas
de seguro pagas pelos proprietários, que de outra forma poderiam ter sua
apólice precificada apenas pela localização e idade de um edifício. Essa
economia, por sua vez, pode permitir que os proprietários reduzam o aluguel,
potencialmente criando moradias mais acessíveis para os consumidores.
3.
A telemática se tornará popular entre os consumidores de seguros de automóveis
A pesquisa com consumidores também
descobriu que 32% das
pessoas entrevistadas disseram ter recebido uma opção de telemática (por
telecomunicações ou outras tecnologias como softwares e sistemas de rede) para
sua apólice de seguro de automóvel.
Esses programas podem usar dispositivos conectados,
telefones celulares ou aplicativos de carros de fabricantes de automóveis para
monitorar e relatar o comportamento detalhado de direção, e 49% disseram que optaram pelo programa.
As taxas de seguro diminuíram para quase
metade (48%) dos inscritos em um programa de telemática, mantendo-se o mesmo
para 30%. No geral, quase dois terços das pessoas consumidoras (64%)
estavam “muito satisfeitas” ou “extremamente satisfeitas” com a experiência em
telemática e 26% eram “neutras”. Em linha com os índices de satisfação,
64% disseram que ainda estão usando o programa de telemática.
O seguro comercial apresenta uma
oportunidade significativa para a telemática, pois muitas pessoas da liderança empresarial
podem estar mais abertas a instalar essas ferramentas em veículos corporativos
para incentivar suas equipes a dirigirem com mais segurança.
No entanto, as pessoas proprietárias
pareciam menos abertas ao uso de dispositivos conectados para monitorar sua
casa ou condomínio para alertar sobre incêndios, inundações e outros
riscos. Quando perguntadas se permitiriam que uma seguradora instalasse e
monitorasse tal dispositivo em sua casa, apenas 33% das pessoas entrevistadas
disseram que sim, enquanto 26% estavam indecisas.
“A hesitação de consumidores em adotar
dispositivos conectados para automóveis e residências foi uma descoberta
interessante”, compartilha Rafael Quintana. “Isso significa que as
seguradoras precisarão convencer clientes de que a telemática é sobre monitorar
comportamentos de direção e a condição de eletrodomésticos, a exemplo de
aquecedores de água e fornos, para garantir a segurança das pessoas. Não sobre
coletar suas informações pessoais”, finaliza o executivo.
Mais informações podem ser encontradas aqui.
Sobre a TransUnion
A TransUnion é uma empresa global de
informações e insights que traz a confiança para que companhias e consumidores
alcancem grandes realizações na economia moderna.
Fazemos isso fornecendo um olhar
multidimensional de cada pessoa para que possam ser representadas de forma
confiável e simétrica no mercado, possibilitando maior inclusão financeira.
Como resultado, as empresas e os consumidores podem realizar transações com
confiança, auxiliando na conquista por resultados. Chamamos isso de Informação
para o Bem®.
A TransUnion está há mais de 50 anos no
mercado, com presença em mais de 30 países e em cinco continentes. Opera no
Brasil há 10 anos, desde 2012, com o propósito de Ajudar a Melhorar a Qualidade de Vida
das Pessoas. A companhia cria oportunidades econômicas,
empodera consumidores e apoia centenas de milhões de pessoas em segmentos que
incluem Serviços Financeiros, Seguros, Telecomunicações, Varejo, FinTechs,
Indústrias e PMEs – Pequenas e Médias Empresas.
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