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Pessimismo no exterior poderá sustentar sentimento de cautela do investidor local nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira o mercado amanhece monitorando encontro de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, com governadores, a fim de discussão sobre o projeto que limita em 17% o ICMS de combustíveis e energia. Além disso, Paulo Guedes, ministro da Economia, participa de audiência pública onde falará sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2023. 

 

No mercado local, é esperado que o exterior de mau humor contamine os negócios locais, apoiando assim o sentimento de cautela dos investidores, o que pode prejudicar o Ibovespa. Além disso, o petróleo sendo negociado acima de US$ 120 o barril, apesar de poder ajudar as ações da Petrobras, pode implicar em aumento da preocupação inflacionária no Brasil, além de aumentar a diferença de preços dos combustíveis quando comparado ao mercado externo, o que deve pressionar a curva de juros. O contrato futuro de índice Bovespa era negociado em queda de 0,03% às 09h05 desta manhã, enquanto o dólar comercial operava em alta de 0,08% neste mesmo horário.

 

Os índices futuros acionários de Nova York operam em baixa nesta manhã, após dois dias consecutivos no positivo nos mercados à vista. Contudo o Banco Mundial reduziu as previsões para a economia global neste ano de 2022 e no próximo. Além disso, os investidores direcionam as atenções para os dados de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, em período de silêncio do Federal Reserve (FED), que antecede a decisão de política monetária. Na Europa as principais bolsas também negociam no vermelho, em cenário de preocupação inflacionária. Já na Ásia as bolsas fecharam majoritariamente no positivo nesta quarta-feira, sendo impulsionadas também pelo alívio do cerco na China contra o setor de tecnologia. 

 

Contrato futuro de dólar rompe média de preços de fechamento dos últimos 50 dias

No dia de ontem o contrato futuro de dólar fechou no positivo, em dia marcado por alta volatilidade e grande volume de negociação. Com a alta, o contrato rompeu a média de preços de fechamento dos últimos 50 dias e violou a média de preços de fechamento dos últimos 20 dias. Contudo o contrato segue sendo negociado abaixo da média móvel de 200 dias.

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