Afinal, estamos realmente seguros? Dicas de cibersegurança para sua empresa
*Por Diogo Catão, CEO da
Dome Ventures - domeventures@nbpress.com
A digitalização dos
processos, o armazenamento em nuvem e o desenvolvimento de ferramentas como a
Internet das Coisas, fazem com que, cada vez mais, as empresas precisem
armazenar, em servidores, seus dados e de seus consumidores. Mediante aos
avanços da digitalização, o debate acerca da proteção de dados e informações
ganhou mais notoriedade, e com isso a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi
implementada para estabelecer um padrão nas normas de segurança.
A cibersegurança nada mais
é do que uma proteção de sistemas de computador contra roubo, danos ou acesso
indevido. Não só a parte de dados como a questão de hardware, tudo que possa
causar interrupção ou entrada indevida de usuários. É uma temática extremamente
importante, porque é lei, então devemos cumprir pela boa execução dela.
Ao se atacar o site de um
órgão ou entidade pública muitos riscos vêm à tona. Afinal, é extremamente
delicada a questão de ter acesso a um banco de dados com uma infinidade de
informações que podem levar a diversos crimes: coleta de dados para um ataque direcionado
a uma pessoa, utilização desses dados para enganar empresas, fazer extorsões ou
abrir contas em outros bancos. Tudo depende do intuito do invasor, por isso é
necessário ter bastante cuidado em relação a vazamentos, como exposição de
dados sensíveis que podem ser utilizados para comercialização no mercado
da deep web ou em alguma ação relacionada.
Invadir um site ou órgão
público com o qual se difere politicamente também pode ser um pretexto. Isso,
geralmente, se dá com equipes de profissionais que são extremamente
qualificados para fazer ataques sem deixar rastros.
Ademais, precisamos nos
proteger de difamações, ameaças tecnológicas, que são os próprios vírus, bugs,
defeitos técnicos de invasão na web, sabotagens, fraudes de próprio
erro humano ou um descuido e senhas compartilhadas.
Tudo que mencionei até
agora é num contexto geral. Colocando em foco as govtechs, startups que têm
como propósito gerar inovação para a gestão pública, possivelmente sejam mais
atrativas aos hackers por conterem dados extremamente sensíveis, como os
oriundos da declaração do Imposto de Renda. Assim como dados de bancos,
empresas de sistema financeiro, que tratam com essa sensibilidade, as govtechs
têm dados do governo também, que podem ser comercializados e, dessa maneira,
prejudicar pessoas, empresas e até mesmo os próprios órgãos
públicos.
Para evitar isso, é
preciso adotar controles físicos, tecnológicos e humanos personalizados que
viabilizem a administração dos riscos e criem um nível de segurança adequado ao
negócio, à instituição pública. É difícil, mas não é impossível evitar os
ataques cibernéticos. Adotar medidas como realizar um mapeamento, uma matriz de
risco e identificar o que se pode fazer; criar objetivos de segurança; garantir
a consistência de dados, prevenindo a criação não autorizada e alteração de
instituição de dados; garantir a legitimidade dos usuários e tantas outras
formas são viáveis.
Investir nessas áreas é o
caminho que vai garantir a confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade
e a legalidade, pilares da segurança da informação na sua empresa, seja ela uma
govtech, ou não.
*Por Diogo Catão, CEO da
Dome Ventures, uma Corporate Venture Builder GovTech que nasceu com o propósito
de transformar o futuro das instituições públicas no Brasil - domeventures@nbpress.com
Sobre a
Dome Ventures
A Dome Ventures é uma Corporate Venture Builder GovTech que nasceu com o propósito de transformar o futuro das instituições públicas no Brasil. Nossa missão é contribuir com o avanço digital do setor público, selecionando e desenvolvendo, de forma contínua, inovações aplicadas e startups que possuam soluções para impactar positivamente a sociedade e a vida de toda a população. Para mais informações, acesse: https://dome.ventures/
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