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Especialista do HCSG explica sobre o câncer de pâncreas, doença da atriz Lúcia Alves

Médico alerta que a prática da atividade física e bons hábitos de vida são atitudes que podem prevenir

 

Recentemente, na mídia, veio à tona, a internação da atriz Lúcia Alves, vítima de câncer de pâncreas. Com 73 anos, a artista é conhecida por papeis em novelas da Rede Globo, como a Dra. Hildegard em “O Cravo e a Rosa”, reprisada atualmente no “Vale a Pena Ver de Novo”.

 

O câncer de pâncreas é a sétima causa de morte relacionada a câncer no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e, geralmente, ocorre em pessoas acima dos 65 anos, sendo raro antes dos 45 anos. 

 

Segundo o Dr. Eric Pereira, gastroenterologista do Hospital e Clínica São Gonçalo e membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia e da Sociedade de Gastroenterologia do Rio de Janeiro, os principais fatores de risco são o uso de cigarro, o álcool, a obesidade, o sedentarismo e algumas raras doenças genéticas. O médico complementa que a prática da atividade física e bons hábitos de vida e alimentares são atitudes que podem prevenir. 

 

“Não existe uma idade inicial para investigação em pessoas sem sintomas. Deve ser pesquisada, principalmente, em quadros de perda de peso, dor abdominal e icterícia (olhos e pele amareladas)”, alerta o médico. 

 

O especialista explica que a retirada cirúrgica é o único tratamento potencialmente curativo, mas, devido à apresentação tardia da doença, somente 15% a 20% dos pacientes são candidatos à cirurgia. 

“Além disso, os resultados são ruins mesmo com o tumor potencialmente ressecável. As estatísticas de sobrevivência em 5 anos após a cirurgia são de 25% a 30%, quando não há acometimento dos linfonodos (gânglios), e de apenas 10% quando há”, complementa. 

 

Quando a doença é muito avançada, são adotadas medidas de conforto e alívio, como próteses endoscópicas, medicamentos para dor e digestão e, em alguns casos, a quimioterapia

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