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Especialista ensina 7 passos para organizar a empresa em 2016 e vencer a crise

O empreendedor Weder Carneiro ensina a melhor forma de fazer o planejamento da empresa para não se perder no caminho


Todo início de ano é igual: fazemos listas, planejamos novos objetivos e pensamos sobre nossos sonhos. No âmbito profissional, é o momento de estabelecer novos rumos ou refazer o planejamento da empresa. A principal dificuldade em se estabelecer metas e traçar objetivos, conforme explica o especialista em Gestão e Marketing Weder Carneiro, é seguir os planos ao longo do ano. “Selecione as três metas mais importantes das 10 que você gostaria de realizar em 2016, colocando, inclusive, as datas em que elas devem acontecer”, ensina o empreendedor. Ao estabelecer os três principais objetivos, é possível dar os primeiros passos na construção do crescimento da empresa. É necessário estabelecer prioridades, comunicar aos funcionários e esclarecer como os objetivos serão alcançados.

Weder Carneiro detalha os passos principais que devem ser dados para que a empresa se programe devidamente e drible a crise em 2016.

1-Contextualize a situação inicial: veja como está o cenário, o histórico dos fatos positivos e negativos para o negócio, a situação atual e, caso tenha dúvidas, busque informações para saná-las. “É necessário olhar para a empresa, para o mercado e, especialmente, ter os objetivos alinhados aos valores, missão e visão do negócio”, explica.

2-Identifique as possibilidades: no planejamento, existem geralmente várias opções de como resolver os problemas ou abrir novos caminhos. “Veja quais são suas possibilidades profissionais: pode ser um curso, uma parceria, investir em um treinamento ou em melhorias na empresa”. Ele explica que deve-se listar as opções e decidir por aquela mais realista.

3-Execute o planejamento: trabalhe confiante na direção dos seus sonhos e ambições. “Ou você toma a dianteira nos seus rumos profissionais ou eles se darão ao acaso: você pode escolher qual opção quer”, alerta Weder, que ressalta a importância de comunicar as metas da empresa da forma mais clara possível aos funcionários. “Deve-se alinhar os objetivos do negócio com os funcionários, que precisam saber aonde a empresa quer chegar; que tipo de clientes vai priorizar; qual o portfólio de serviços vai prestar; e como será essa entrega para o cliente”. Desta forma, o funcionário terá maior capacidade de participar e auxiliar no planejamento, desde que a comunicação seja limpa e clara. “Se o atendimento precisa ser efetivo, é necessário explicar o que isso significa, já que cada um pode interpretar a palavra de formas diferentes”, ensina o especialista.

4-Mensure seus passos: enquanto está trabalhando lembre-se de, eventualmente, analisar se está no caminho certo. Reveja seu planejamento e analise sua evolução. É importante analisar sempre o caminho e a direção que está tomando. “No caso de um objetivo que se pode alcançar em curto prazo, é importante fazer revisões semanais para avaliar o progresso. Projetos com prazos mais longos podem ser divididos em quatro passos ou mais, e ter revisões após a realização de cada um deles”, ensina o empreendedor.

5-Comemore suas conquistas: tanto quanto o esforço, a recompensa também precisa ser estabelecida. Conseguiu atingir as metas? Festeje, dê-se um presente. “Essa recompensa é merecida e faz muito bem à mente”.

6-Lembre-se que tudo é um ciclo: a caminhada do sucesso demanda ações contínuas. “Assim, tão importante quanto crescer é continuar trabalhando para atingir novos objetivos, novas metas e novos ganhos”, lembra o especialista.

7-Aposte nos softwares e na própria crise: já existem diversas ferramentas gratuitas na internet, ou mesmo aplicativos para celular, que ajudam a definir o projeto, as tarefas, quem irá participar e de que forma. Como 2016 não promete ser um ano fácil na economia brasileira, Weder Carneiro destaca o valor de proximidade com o cliente. “Estudos realizados nos Estados Unidos apontaram crescimento em milhares de empresas que apostaram no relacionamento com o cliente e na publicidade, mesmo durante a grande crise americana de 2008 e 2009”, conclui.

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