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Protetores hepáticos para frangos de corte ajudam a aumentar a produção animal, afirma especialista

Complicações em órgãos vitais como o fígado, durante a produção animal, podem gerar prejuízos aos criadores, como o descarte da ave.

Não é de hoje que uma das principais preocupações dos criadores de aves vem sendo a busca por evoluir cada vez mais a produção animal no Brasil. Atualmente o país está entre os principais exportadores de carne de aves do mundo, e para nesse patamar uma série de medidas que visam manter a qualidade dos produtos, consequentemente alavancando o desempenho e a produção animal precisa ser colocada em prática.

De acordo com o coordenador de especialidades da Quimtia Brasil, Jefferson Bittencourt, indústria especializadas na fabricação de insumos para ração animal, um dos possíveis causadores de descarte das aves, ainda continua sendo a falta de cuidados em relação à saúde. Segundo ele, doenças hepáticas das aves, por exemplo, está entre os motivos mais comuns. No entanto, o especialista afirma que produtos como protetores hepáticos podem evitar que as aves sofram este tipo de enfermidade e ajudam, ainda, a melhorar o desempenho e o índice de produção animal.

“Essa prática [o uso de protetores hepáticos] reduz as ações de micotoxinas que vem da ração e que, consequentemente, podem causar inúmeras doenças bacterianas, virais, neoplásicas, parasitárias, o que geralmente resulta na perda do animal” afirma.

Em conjunto ao protetor hepático deve-se usar um sequestrante de Micotoxinas potente para evitar a absorção e reduzir a agressão no fígado, dando condições melhore para o protetor hepático funcionar e proteger o órgão.

O fato de o fígado funcionar como filtro de muitas substâncias que passam pelo organismo e, portanto, ser o responsável por produzir substâncias necessárias para o processo de coagulação dos animais coloca-o como um dos órgãos vitais para as aves.

“Ele [fígado] produz a bile, importante no processo de digestão de nutrientes e na emulsificação das gorduras facilitando a absorção da gordura que será usada como fonte de energia pelo organismo”, comenta Jefferson.

Alterações
As principais alterações no fígado são decorrentes das toxinas que são as micotoxinas provenientes de grãos que vem dentro das rações. Estas toxinas atuam sozinhas ou em sinergia com outras destruindo os hepatócitos e, com isto, iniciando o armazenamento de gordura nestes hepatócitos mortos. “Um dos sintomas é o fato de o fígado ficar com uma cor mais esbranquiçada, diferentemente da cor normal que é avermelhada”, esclarece.

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