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O que é copywriting?


 

Termo popular em marketing digital, o copywriting é uma metodologia de criação de textos persuasivos para o público-alvo de um produto, onde a meta é induzir o consumidor à compra.

Ao considerar o baixo attention span dos nativos digitais, as empresas foram compelidas a reformular suas estratégias de atração do público na internet, levando a comunicação para o campo mais subjetivo, experimental e emocional. 

O copywriting diante da redação publicitária

A redação publicitária é um segmento que está presente em qualquer equipe de marketing, abrangendo o profissional especializado em textos, com o objetivo de venda. 

O redator foi o termo hegemônico para a descrição desta atividade, até o surgimento do copywriter. 

Enquanto a redação publicitária é mais ampla, por isso, mais técnica, empregada em assessorias de imprensa e resenhas de produtos, o copywriting foca na persuasão para atrair um potencial cliente para um suporte de TI para pequenas empresas

Enquanto a intenção de venda é evidente no copywriting, a redação publicitária cria toda a ideia por trás da marca, responsável não apenas por uma campanha específica, mas pela elaboração de toda a identidade pública do negócio. 

Vantagens do copywriting

Contudo, o leitor pode se perguntar: o que o copywriting trás de novo? A resposta está no aprimoramento de pontos-chave na publicidade e no marketing de conteúdo, fundamentais para o sucesso de qualquer estratégia na web:

Engajamento 

O copywriting se destaca na produção de conteúdo digital por sua elevada capacidade de engajar o público. 

Considerando o conteúdo no contexto do marketing, um artigo, banner, slogan ou etiquetas em vinil servem como iscas que atraem a atenção do cliente. 

O marketing digital exibe uma forte atuação nas estratégias de comunicação orgânica entre consumidor e empresa, melhor exemplificadas pelo Inbound Marketing, a metodologia que aponta o cliente como direção de onde parte o impulso da negociação. 

A figura do vendedor é substituída pelo conteúdo de qualidade, exibido em telas de computadores e smartphones

As empresas passam a ser convidadas a gerar valor antes de qualquer interação com o cliente. 

Esse tipo de abordagem é possível graças aos sites de busca, que indexam links cadastrados na rede mundial de computadores, relacionados a um tópico pesquisado pelo usuário. Este escolhe, entre os resultados exibidos, qual opção o interessa mais. 

O copywriting gera mais engajamento por aproximar a linguagem do consumidor, indo direto ao ponto e mencionando a raiz dos interesses compatíveis entre marca e público-alvo. A meta então é alcançada: a isca é saborosa e atrai cada vez mais peixes. 

Versatilidade 

As técnicas de copywriting podem ser incluídas em um longo texto informativo sobre paisagismo e jardinagem em pequenos espaços ou adaptadas para o slogan de uma fotografia a ser publicada em uma rede social. 

Um dos focos do copywriting é a capacidade de sintetizar os assuntos mencionados da maneira mais simples possível, se tornando ideal para plataformas estruturadas como as mídias sociais ou sites para hospedagem de vídeos. 

O copywriting também se adequa a diferentes estilos de narrativa, como em campanhas que usam do storytelling para transformar publicidade em arte e ficção. 

Profissionais versados na prática são requisitados de centros criativos até assessorias de imprensa.

Conversão de leads

Resgatando o conceito que rege o inbound marketing, o copywriting é uma arma potente para atração do público-alvo de uma campanha. 

Após a captação do interesse, o recurso também auxilia a mantê-lo, navegando nas fases do funil de vendas. 

O funil de vendas é uma prática de marketing digital que consiste na separação da audiência entre usuários interessados e leads. 

A ideia de lead permeia toda a publicidade, mas no inbound marketing, ela é definida como parte da audiência que estabeleceu contato. 

Esse contato pode ser demonstrado pela entrega voluntária de dados de contato, com o objetivo de ganhar mais informações sobre o assunto. 

A inscrição em páginas de cadastro do site da empresa são exemplos de canais de conversão de leads. 

Após a conversão, o lead pode ser posicionado no topo do funil, onde suas informações entram, pela primeira vez, no banco de dados da empresa. 

Táticas de qualificação, isto é, oferta de conteúdo direcionado e relevante ao lead, podem ser feitas por e-mail. 

O envio de mensagens de email com atualizações e artigos novos é uma fase delicada, posto que o usuário pode revogar sua posição, saindo do funil de vendas. 

O copywriting ajuda uma empresa de lavagem de tapetes residenciais ao otimizar a comunicação. 

Conceitos populares de copywriting 

Para criar uma boa peça de copywriting, é necessário que o redator conheça algumas das técnicas mais utilizadas nesse tipo de recurso. Os conceitos mais importantes para desenvolver um bom texto são:

Call to Action (CTA)

As chamadas para ação, como pode ser traduzido o termo que dá origem à sigla CTA, são frases compostas por verbos no imperativo, para incentivar o usuário a tomar uma decisão, seja interagir com a marca, consumir outros conteúdos ou efetuar compras. 

São exemplos:

  • “Assine nossa newsletter!”; 

  • “Inscreva-se!”;

  • “Visite o catálogo!”;

  • “Acesse o site”.

O método é usado quando o copywriter precisa criar uma frase de impacto, que seja pequena e resuma, com perfeição, a proposta e qual tipo de audiência a tática deseja filtrar para uma loja que vende régua de tomadas 20a, por exemplo. 

Muitas vezes, as CTA são confundidas com o clickbait, prática que provocou aversão popular ao ser utilizada em excesso, de maneira indiscriminada, nos títulos de vídeos em plataformas audiovisuais gratuitas. 

Apesar da má fama, o clickbait pode ser valioso nas circunstâncias corretas. Para atestar isso, basta observar o motivo que levou à rejeição pública, o assunto discutido no conteúdo era completamente diferente do título da publicação. 

Contudo, nem toda CTA é um clickbait e vice-versa; as frases de ação podem ser localizadas ao final do artigo, nos botões de uma landing page ou em um cartaz. 

O clickbait é uma prática exclusiva de títulos, com o objetivo de induzir o usuário ao click. 

Gatilhos mentais 

Os gatilhos mentais são técnicas usadas na publicidade para persuadir o consumidor a adquirir determinado produto. 

O recurso reúne conceitos da Psicologia e fala diretamente a critérios intuitivos de autopreservação e reconhecimento. 

A prática inaugura o conceito de marca emocional, o estilo de publicidade que apela para as necessidades humanas e impulsos naturais, de modo a ajudá-lo na decisão de compra. 

Uma loja de chapas de madeirite pode beneficiar-se dos seguintes gatilhos: 

  • De escassez: insinua-se que o produto logo estará em falta; 

  • De autoridade: a marca é especialista no assunto;

  • Da prova social: produto é requisitado por pessoas de status; 

  • De antecipação: anúncio de novidades em um futuro próximo; 

  • De reciprocidade: oferta de brindes ou promoções. 

Um exemplo muito comum de gatilho mental aplicado em lojas é a colocação de dois produtos idênticos, de marcas distintas, onde o preço mais alto é apresentado “cheio” e o valor mais baixo aparece no estilo “1,99”. 

A tática cria a sensação de que o produto mais barato é uma oferta mais vantajosa do que se demonstra, de fato, atraindo a atenção do cliente. 

Uma empresa de impermeabilização de sofás pode empregar o copywriting nos gatilhos de suas ações promocionais. 

Modelo AIDA

Acrônimo para “atenção”, “interesse”, “desejo” e “ação”, a metodologia é uma âncora para as práticas de copywriting. 

O modelo busca esquematizar os processos intuitivos que regem o processo decisório, que muitas vezes pode ocorrer em segundos. 

Na jornada do usuário, caminho que será percorrido a partir da busca pelo tema até a decisão final de compra, o consumidor é influenciado por uma série de fatores com pesos distintos, a depender da fase de decisão em que ele está posicionado. 

De acordo com o modelo AIDA, a atenção, sendo a primeira fase, deve focar em elementos visuais de rápida leitura e assimilação, abusando de linguagem não-verbal e abstrata, em conformidade com a mensagem que a marca deseja passar. 

A fase de interesse acontece quando a atenção do leitor se dirige aos pontos de maior destaque, as principais informações sobre o conteúdo, de maneira a medir o valor daquele artigo ou vídeo. Em todas essas fases, micro decisões são tomadas. 

Uma empresa de higienização de carro vai qualificar o conteúdo publicado com dados de peso e linguagem em bom ritmo, aspectos de alta importância na fase de desejo do modelo AIDA, a ação, por fim, é o subproduto de todas essas decisões anteriores. 

Note que o copywriting é um fator de destaque no impulsionamento do leitor em todas essas fases. 

Considerando que são micro-decisões muito curtas, tomadas intuitivamente, a sucintez do copywriting é projetada sob medida para esse estágio da prospecção.

Conclusão

Sendo assim, o copywriting é uma ferramenta valiosa de marketing digital, com resultados promissores em grande parte dos projetos onde foi aplicada. 

A taxa de sucesso e o fácil aprendizado impulsionam a busca pelo recurso por agências e departamentos de publicidade. 

A metodologia de criação de textos com forte poder de engajamento encontra, no entendimento da ação humana, as bases que necessita para adaptar a linguagem, aproximando a pessoa física da jurídica. 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.







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