3 caminhos para ter sucesso em estratégias de customer centric
Especialista em varejo afirma que inserir o
cliente no centro dos negócios resulta em fidelização às marcas
O mês de maio foi importante para o
comércio, que cresceu pela terceira vez consecutiva. Segundo informações
divulgadas pela Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo
(CNC), a recuperação do fluxo de consumidores em lojas de pequeno e médio porte
foi de 32% neste mês em comparação ao mesmo período do ano passado. Já o
aquecimento das grandes ficou em torno de 10,2%. Desta maneira, a experiência
de compra se torna um dos fatores decisivos para as empresas que desejam se
manter competitivas. Neste caso, é necessário ter em mente a importância do
customer centric. Ou seja, inserir o cliente no centro dos negócios.
“Colocar o consumidor nas estratégias
centrais do empreendimento significa posicioná-lo no papel de protagonista. Ao
sentir-se visto e com maior poder de decisão em mãos, a tendência é que haja
uma fidelização à empresa, visto que os processos de negociação deixam de ser
apenas uma venda que visa o lucro para se transformar em um verdadeiro
relacionamento entre cliente-marca, sendo benéfico para ambas as partes”, diz
Douglas Pena, CRO da Minha
Quitandinha, rede de minimercados autônomos, que em menos de
dois anos de atuação enxergou nessa mentalidade um impulso para sair do zero
aos R$ 15 milhões de valor de mercado.
“No Varejo, esse mindset se intensificou
na pandemia a partir das mudanças ocasionadas no sistema de compra-venda, além
do consequente avanço tecnológico. Mas é importante ressaltar que a iniciativa
veio para permanecer nos anos seguintes. Não somente no momento da venda, como
também em toda a operação do negócio”, pontua o CRO. Pensando em auxiliar
outras marcas a otimizarem os resultados com a centralização do consumidor, o
executivo listou três caminhos para ter sucesso nessa estratégia. Confira
abaixo:
1. Investir em tecnologia
A tecnologia é parte fundamental no
processo de inserir o cliente no centro do negócio, já que além de trazer
conveniência e praticidade para a experiência de compra, também contribui para
o desenvolvimento de uma inteligência de mercado. A partir de recursos como a
inteligência artificial, é possível identificar, armazenar, analisar e mapear
os padrões comportamentais e hábitos que muitas vezes nem os próprios
consumidores percebem em si. Por sua vez, a estruturação desses dados resulta
em insights de aprimoramento contínuo do negócio, que tende a alcançar um
desempenho muito mais ágil e assertivo.
2. Consultoria
Em uma estratégia de venda tradicional,
é comum que o lojista inicie o contato com o cliente comunicando o que irá
poder encontrar no seu negócio. Por isso, uma atitude de consultor pode
posicionar o varejista frente à concorrência. Na prática, uma consultoria nada
mais é do que um atendimento personalizado no qual o vendedor se torna um
direcionador da experiência de compra. Em uma conversa, procura escutar e
compreender as reais necessidades do consumidor a fim de encontrar as melhores
soluções para as suas demandas.
3. Entregar uma experiência
completa
Hoje é possível afirmar que as pessoas
não buscam produtos ou serviços, mas sim experiências. De preferência, nas
quais consigam suprir todas as suas necessidades em apenas um contato. Desta
maneira, promover uma jornada de compra ágil, intuitiva, personalizada e
inovadora faz com que o cliente associe a empresa a lembranças positivas e que
se lembre da marca em momentos de decisão, podendo retornar futuramente.
Sobre Minha Quitandinha
A Minha Quitandinha é uma startup de tecnologia em varejo, que surgiu no ano de 2020, no município de Balneário Camboriú (SC), em meio a pandemia do coronavírus. Idealizada por três empreendedores: Guilherme Mauri de Oliveira, Marcelo Villares e Douglas Pena, a ideia é levar praticidade, conveniência, qualidade e segurança, através de um minimercado autônomo, baseado no conceito de honest market, instalado dentro de condomínios residenciais verticais e horizontais, empresas, hotéis, clubes, marinas e academias, que opere durante 24 horas por dia, sete dias por semana. O minimercado inteligente é indicado para condomínios a partir de 150 apartamentos/casas e demais locais, com fluxo médio diário de 500 pessoas.
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