Mercado de Propriedade Compartilhada cresce no Brasil: estudo da Caio Calfat aponta que número de novos empreendimentos tem evolução de 21,88% em 2022
Paulo Henrique Barbosa, CEO da Resid, fala
sobre educação do consumidor e maturação esperada para o setor
Desde que foi sancionada a Lei nº 13.777
que regulamenta uso compartilhado de imóveis, em 2018, o mercado de Shared Ownership (Propriedade Compartilhada)
não para de crescer no país. O número de novos empreendimentos teve uma evolução de 21,88% nos
últimos 12 meses até abril, totalizando 6,5
mil novos imóveis e mais
de 185 mil frações. É o que aponta o estudo Cenário de Desenvolvimento de
Multipropriedades no Brasil, realizado pela Caio Calfat Real Estate
Consulting e apresentado na última edição do ADIT Share neste mês, evento da Associação
para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (ADIT Brasil).
A Resid
está inserida nesse contexto, e é a responsável por trazer ao Brasil uma nova
categoria de produtos de luxo, para a Classe A brasileira, com seu Clube de
Residências Privadas nos melhores destinos de férias do país.
"Desenvolvemos mais que produtos inéditos no país, criamos uma verdadeira
comunidade, com benefícios e acessos exclusivos e privados", sinaliza o CEO da Resid, Paulo Henrique Barbosa,
que fala sobre a evolução e futuro do mercado
de luxo neste segmento de residências compartilhadas de férias.
Além do crescimento, outros números do
estudo de cenário chamaram a atenção. O estoque de produtos (imóveis) segue em
tendência de queda: em 2022, o indicador ficou em 42,50%, frente aos 48,83% do
ano passado. De acordo com Calfat, no mercado imobiliário em geral, ter até 30%
de estoque é considerado saudável, por isso a redução do indicador traz
otimismo para o setor, apesar de não ser um número ideal.
Segundo Paulo Henrique, o maior desafio
e risco hoje é conseguir dar perpetuidade para o segmento a longo prazo. “É um mercado muito novo, emergente,
considero que começou de fato em 2014 e hoje é um mercado multibilionário,
menos de uma década depois". Em 2021, o VGV vendido do setor
era superior a R$ 14 bilhões e o VGV potencial maior que R$ R$ 28 bilhões. No
estudo de 2022, o VGV vendido é avaliado em mais de R$ 23 bilhões, um aumento
de 64%, e o VGV potencial é de mais de R$ 41 bilhões, o que aponta crescimento
de 45%.
O CEO acredita que para vencer esse
desafio é necessário bons empreendedores com bons produtos. “Seja no mercado de luxo ou não e
independente da classe econômica, as famílias brasileiras têm que ter uma
experiência positiva, desde o momento em que teve contato com o tema até quando
adquiriu e passou a usufruir o produto. O que eu e outros agentes do setor
podemos e devemos fazer é disseminar boas práticas, para que novos entrantes e
mesmo as empresas já inseridas no meio, executem bons projetos e cuidem bem dos
seus clientes”, ressalta.
Por ser um mercado ainda novo, ele
também é desconhecido da maioria da população. "2018 foi um marco para o setor, com a criação
da lei e de um contexto jurídico/regulatório que traz conforto para o
empreendedor e segurança para o cliente final". Nesse cenário,
é essencial educar o consumidor para que ele compreenda o conceito do mercado e
dos produtos e consiga separar o “joio do trigo”: "É importante que as boas práticas sejam
disseminadas e o que todos no mercado entendam o racional da economia
compartilhada por trás desse negócio”, explica. “Acredito que daqui a três anos veremos
o segmento bem mais maduro e com tendência de estabilidade frente ao
crescimento experimentado nos últimos 5 anos”, completa.
O CEO explica, ainda, as vantagens da
aquisição de uma segunda residência compartilhada: “Em todo o mundo, o histórico de utilização de uma segunda
residência,
independentemente se pelo próprio proprietário ou não, é de 90 dias ao ano. Ou seja, por 9 meses, 75% do ano, o imóvel fica ocioso. Além do custo de aquisição elevado,
porque compra o imóvel de forma integral, ele tem um custo de operação alto.
Sem falar no tempo e energia gastos para fazer a gestão daquele ativo de forma
que esteja sempre utilizável na melhor condição possível. Esse é o problema que o segmento resolve: o consumidor paga proporcionalmente ao
tempo de uso da propriedade, o mesmo vale para o valor de manutenção do imóvel
e mais – a gestão fica a cargo da Resid. Se uma família pretende utilizar uma
propriedade de luxo por apenas um mês a cada ano, por exemplo, ela vai pagar
uma fração correspondente a esse mês. O uso é o mesmo, mas o modelo é mais
eficiente, inteligente e sustentável”.
Quando uma pessoa adquire um Resid, além
de ter uma escritura e poder utilizar uma residência luxuosa por um tempo
determinado por ano, ela tem acesso à Comunidade Resid, com uma série de serviços, benefícios
e experiências exclusivas que vêm junto com a propriedade. É
esse o propósito da Resid, integrar o melhor dos dois mundos: segunda residência
e serviço de alto nível que se encontra em hotel 5 estrelas.
Além de CEO da Resid, Paulo Henrique
Barbosa é empreendedor e investidor em empresas de construção civil, startups e
na VERTA, empresa especializada em comercialização e gestão de empreendimentos
imobiliários de propriedade compartilhada. Participa também como investidor e
controlador no Grupo Lagoa Quente, que possui o 5º parque aquático mais
visitado do Brasil.
Clubes de Residências Privadas: o modelo
de Shared Ownership da Resid
A Resid, criada por lideranças dos
setores de real estate, turismo e entretenimento, lança uma nova categoria de
produto na cena brasileira. Os Private Residence Clubs (PRCs) ou Clubes de
Residências Privadas são uma categoria do setor de Shared Ownership que é a
combinação perfeita de um serviço de hotel cinco estrelas e as vantagens da
casa própria, na qual os proprietários adquirem uma fração do imóvel. Os Clubes
de Residência Privada incluem comodidades como serviços de concierge,
manobrista, mordomo, alta gastronomia e atividades de lazer e esportivas.
A Resid permite, assim, um acesso
inteligente, moderno e sustentável aos melhores empreendimentos de férias nos
melhores destinos brasileiros. Para exemplificar, com R$ 180 mil é possível
compartilhar uma fração de tempo em um Clube de Residência Privada no qual o
valor da residência integral poderia chegar a R$ 9 milhões.
Com destinos de luxo em foco, como
Búzios (RJ), Fernando de Noronha (PE), Pipa (RN), Trancoso (BA) e muitos
outros, os empreendimentos Resid são de altíssimo padrão, unindo sofisticação,
exclusividade e alta performance para proporcionar a melhor experiência aos
proprietários nos destinos turísticos mais desejados do Brasil. São
empreendimentos únicos, que respeitam a história e cultura de cada cidade.
Sobre a Resid
A Resid (www.resid.com.vc) surge em 2022 como uma iniciativa do setor turístico-imobiliário focada em proporcionar ao consumidor os benefícios da propriedade de residências luxuosas de férias através do compartilhamento. A Resid está criando Clubes Privados de Residências de férias, no qual o membro desfrutará de exclusividade, experiências, serviços e benefícios, geridos de forma transparente e flexível, através de uma plataforma integrada.
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