Tokenização de imóveis x propriedade: confira tudo o que você precisa saber
Por Marcelo Magalhães, CEO da Ribus *
Já imaginou se toda a negociação que envolve a compra e venda de
um imóvel acontecesse de forma digital – e ainda por cima com tokens que
dão acesso a uma variedade de bens e serviços que facilitam a vida do usuário?
Pois é, essas são as premissas por trás da criação dos utility tokens no
segmento imobiliário. Esse modelo de negócios está em franca ascensão em todo o
mundo e começa a ganhar corpo no mercado brasileiro.
Entretanto, como toda novidade, sua operação ainda atrai mais
dúvidas do que certezas das pessoas interessadas. Muitos se questionam se a
propriedade digital dos tokens garante a propriedade física do bem, por
exemplo. De antemão, já garanto que não! Mas para esclarecer esses e outros
pontos, confira as principais informações que precisamos saber:
Os utility tokens garantem a compra do imóvel?
Não necessariamente. Como o próprio nome já diz, o utility token
atende uma necessidade, portanto, não funciona como um meio de pagamento em
transações financeiras. Contudo, os detentores de imóveis até podem trocar seus
imóveis por tokens, desde que esteja no marketplace da empresa. Além disso, a
posse desse ativo digital dá acesso a uma plataforma de bens e serviços que
inclui, por exemplo, diferentes produtos imobiliários e contratação de
profissionais que atuam no mercado, como advogados e engenheiros.
Quais cuidados tomar na hora de adquirir os utility tokens
imobiliários?
Algumas regras são recomendadas para quem deseja entrar nesse
segmento. O principal cuidado diz respeito à origem dos tokens. Ou seja,
é preciso saber qual empresa está por trás do projeto, os objetivos, a
tecnologia utilizada e as demais informações referentes a esse modelo de
negócios. Os melhores players do mercado utilizam a tecnologia blockchain,
que permite a rastreabilidade dos tokens e garante a imutabilidade das
informações. Isso proporciona uma camada a mais de proteção e traz mais
transparência ao negócio.
Como esse método pode ajudar o setor?
A presença dos tokens está promovendo uma verdadeira
revolução no mercado imobiliário. Primeiro, porque trouxe mais agilidade e
eficiência às negociações que ocorrem no setor. Segundo, porque estimula a
criação de um ecossistema integrado em que o token dá acesso a inúmeros
serviços, abrangendo construtoras, arquitetos, engenheiros, advogados, entre
outros. Por fim, porque promove inclusão, inserindo mais pessoas para esse
segmento.
Qual a diferença dos utility tokens para os NFTs e fundos
imobiliários?
Os utility tokens, como já citado, atendem a uma utilidade.
Ele só possui valor, financeiro ou simbólico, se estiver atrelado a alguma
funcionalidade. No ramo imobiliário é uma forma de aglutinar o ecossistema e
promover mais agilidade às negociações. Os fundos imobiliários são ativos de
investimento mais burocráticos, cujas negociações ocorrem na bolsa de valores e
requerem a administração de um gestor especializado. Os NFTs, por sua vez, são
ativos de investimento ágeis e democráticos por ocorrerem em redes
descentralizadas e com um aporte inicial bem menor.
*Marcelo
Magalhães é CEO da Ribus, plataforma de integração blockchain voltada ao mercado
imobiliário – e-mail: ribus@nbpress.com
Sobre a Ribus
Criada em 2021, a partir da parceria entre profissionais reconhecidos no universo de criptoativos no Brasil, com empresas consolidadas no ramo imobiliário, a Ribus surge para facilitar o acesso a esse mundo imobiliário a partir dos utility tokens. A missão é desmistificar os dogmas implantados pelo ambiente convencional de aplicações no setor imobiliário. Para isso, possui o utility token RIB, que concede diferentes produtos e serviços para o seu usuário. Para saber mais, acesse: https://ribtoken.com.br/
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