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Parcerias criam as condições ideais para a terceirização de RH

Costuma-se dizer que as crises estão cheias de oportunidades. No negócio de gestão de pessoas, essa afirmação nunca foi tão verdadeira. Tradicionalmente avessas à terceirização de atividades como recrutamento de pessoas, gestão de processos de RH como folha de pagamento e até atividades como retenção de talentos, as empresas brasileiras estão descobrindo que transferir essas atividades para quem sabe o que faz representa uma enorme diferença em termos de tempo e custo. Três empresas que atuam em diferentes etapas da gestão de pessoas perceberam esse momento e estão anunciando a criação de uma parceria que vai levar para as empresas um processo integrado de gestão de pessoas, que pode significar economias superiores a 30% dos gastos com essas atividades.

Elancers, que desenvolve sistemas de recrutamento e seleção; DP Expert, que cuida do processamento das atividades de RH como folha de pagamento e Tegon Consultoria, que atua em projetos de retenção de talentos estão anunciando uma parceria com o objetivo de oferecer às empresas todas as atividades de RH com uma única gestão:

“Ainda que lentamente, muitas empresas brasileiras estão percebendo que a terceirização do RH, quando feita com parceiros competentes, vai representar melhor eficiência e menores custos, especialmente em função do fato de que muitas atividades são feitas em menos tempo. Além disso, colocar especialistas para a gestão de diferentes etapas do RH com um único contrato de gestão é fator de segurança da informação, uma vez que as empresas evitam ter que se relacionar com muitos fornecedores ao mesmo tempo que têm acesso a informações críticas”, explica Carlos André, Diretor de Operações e Projetos da DP Expert, uma das empresas participantes da aliança estratégica.

Para Ronaldo Freitas, Diretor de Negócios e Processos da DP Expert, já é uma tendência consolidada de mercado as empresas buscarem fornecedores que cuidam de todas as suas necessidades de RH, do recrutamento, passando pela seleção, a gestão dos processos operacionais e até ações de identificação de profissionais com perfis específicos até ações que vão ajudar a manter os talentos na empresa, reduzindo gastos excessivos com turn over:

“As empresas que não estão olhando esses processos de modo integrando estão perdendo tempo, eficiência e dinheiro”, alerta o executivo da DP Expert.

Segundo Cezar Tegon, presidente da Elancers, muitas empresas brasileiras começam a compreender a necessidade de maior eficiência tecnológica na gestão de processos de gestão de pessoas:

“Nós sempre acreditamos que eficiência tecnológica é crucial para a sobrevivência de toda empresa. Acreditamos nisso há 18 anos, mas agora estamos vendo um despertar das empresas nesse sentido, um movimento que tem se acelerado em função da crise. E a razão disso é simples: imagine uma empresa brasileira com 200 empregados. Considerando a taxa de turnover média do Brasil ao redor de 30% ao ano, essa empresa vai perder e terá que recolocar 60 pessoas em suas operações anualmente, gastando com recrutamento, seleção e treinamento. Se a empresa não for ágil, vai perder qualidade, vai perder mercado, vai perder clientes. Então, para as empresas no Brasil, qualquer ganho em agilidade, na atração, na seleção, no treinamento e até na retenção de seus quadros, vai se traduzir em mais lucratividade no final do ano”, explica Tegon.

Para Luciana Tegon, Sócia da Tegon Consultoria, uma das razões para a alta taxa de turnover no Brasil ainda está no fato de que as empresas desconhecem os perfis daquelas pessoas que estão contratando:
“Quando conseguimos fazer uma análise consistente de perfil, percebemos claramente se a pessoa tem os requisitos necessários para a atividade que ela terá que desenvolver. Se a pessoa não tem esses requisitos, colocá-la na função vai significar perdê-la em curto espaço de tempo, perdendo junto todos os investimentos que foram feitos na atração dessa pessoa, na sua contratação e no seu treinamento. Por isso, uma análise cuidadosa de perfil vai garantir que o contratado está preparado para as funções que vai exercer, gosta das atividades, vai se identificar com a empresa e, portanto, tem todas as chances de desenvolver uma carreira produtiva”, explica Luciana.
Entrevistas em vídeo sobre este conteúdo:

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