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Governo apresenta modelo brasileiro de combate à corrupção à delegação de Guiné-Bissau

Ministério da Justiça apresentou estratégias praticadas no Brasil contra crimes como lavagem de dinheiro

Técnicas de investigação e medidas de combate à corrupção no Brasil foram apresentadas durante encontro entre representantes do Ministério da Justiça e Cidadania e uma delegação de juízes e promotores da Guiné-Bissau nesta terça-feira (6).

A missão dos guineenses no Brasil é resultado de um programa de estágio firmado entre aquele país, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O objetivo da missão é proporcionar o contato direto com a experiência brasileira em diversas áreas, em especial no combate ao crime organizado.

A Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) foi um dos destaques apresentados pelo diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI/MJC), Ricardo Saadi. Entre os temas debatidos no encontro também foram abordados aspectos do acordo de cooperação entre Brasil e Guiné-Bissau, que decorre no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

“Aqui no Brasil, encontro que discute o combate à corrupção reuniu mais de 80 órgãos e instituições neste ano”, informou Saadi. Ainda foram apresentados à delegação guineense as experiências com a Cooperação Jurídica Internacional.

Visita
O promotor Francisco Lopes avaliou que o encontro foi produtivo. “Temos acompanhado pelas agências de notícias os fatos ocorridos no Brasil. Ver de perto as técnicas de investigação e colocar em prática a parceria entre os nossos países foi muito bom”, relatou Lopes. Para ele, o modelo da Rede-LAB é uma ótima ferramenta, pois facilita descobrir a origem do dinheiro ilícito e chegar a quem cometeu o crime.

Além do MJC, os magistrados africanos também visitaram o MRE, o Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Ministério Público Federal (MPF).

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Justiça

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