Queda na bolsa atrai investidores para cotas de empreendimento
Em ano marcado por instabilidades políticas e
econômicas, as cotas de empreendimento imobiliário se mostram como uma
alternativa segura fora da bolsa
2022 é um ano marcado por instabilidades
políticas e econômicas. Além da Guerra na Ucrânia, vivemos um ano eleitoral
definido por polarização política. Com isso, naturalmente a economia sente
efeitos e começa a oscilar.
Bolsas de valores no mundo inteiro estão
em queda. O Ibovespa, do mercado brasileiro, caiu 3,87%, enquanto o Dow Jones e
o S&P 500 viram queda de 13,87% e 18,33%, respectivamente. O resultado:
cada vez mais gestores fogem desse tipo de investimento. Para se ter uma ideia,
apenas em julho, a alocação em fundos globais de ações está no menor nível
desde a crise de 2008, de acordo com pesquisa do Bank of America (BofA).
Dessa maneira, onde colocar seu
dinheiro? Neste momento, pessoas buscam refúgio em alternativas mais seguras, e
o mercado imobiliário, por ser um setor tradicional e sólido, é visto como
porto seguro. Neste sentido, as cotas de empreendimento se destacam exatamente
por aliar essa segurança com um alto índice de faturamento.
Na prática, as cotas são uma forma de
captação de recursos feitas por construtoras junto a pessoas físicas para dar
início a uma obra, oferecendo em troca um percentual de lucro sobre o capital
investido, que varia de 18% e 24% ao ano – um valor alto inclusive para outras
modalidades do mercado imobiliário, como aluguel, por exemplo.
“Diferente do mercado financeiro, que é
extremamente volátil, o preço dos imóveis tende a ser constante e valorizar com
o tempo. Isso significa que, mesmo com as quedas na bolsa de valores, o
patrimônio não perderá o valor”, explica Jonata Tribioli, diretor comercial e
especialista em cotas de empreendimento da Neoin, construtora e incorporadora.
Além de sua capacidade de lucro mesmo em
momentos de crise e inflação, as cotas de empreendimento ainda se sobressaem
por serem um modelo de investimento acessível. “No caso da Neoin, permitimos
investimentos a partir de R$ 10 mil, algo impensável no passado, quando as
cotas eram praticamente restritas a milionários”, aponta.
Como funciona a cota?
Para iniciar os investimentos e se
tornar um cotista, Tribioli conta que a pessoa deve participar de uma rodada de
investimentos junto à construtora. Durante o evento, a empresa irá apresentar
os projetos em desenvolvimento e as cotas previstas para cada um deles, que
podem variar tanto no valor mínimo de aporte quanto no tempo de alocação do
capital.
Definido o projeto e o investimento pela
cota, o próximo passo é a assinatura do contrato. Segundo o especialista da
Neoin, o acordo é formalizado por meio de um contrato na forma de Sociedade de
Conta de Participação, instrumento jurídico que garante a operação através da
lei 10.406/2002 do código civil brasileiro.
Nesta modalidade jurídica, a empresa
responsável pelo projeto entra como sócia ostensiva, recolhendo os impostos
sobre o total do empreendimento, enquanto o investidor aparece apenas como
sócio participante/oculto, aportando valores e recebendo dividendos.
Na prática, o cotista não tem qualquer
obrigação jurídica sobre o negócio. Ou seja, caso ocorra um problema, o
investidor não é responsabilizado na Justiça porque ele não aparece. “Além
disso, na hora de apurar os resultados, o sócio oculto não paga nenhum tipo de
imposto, pois recebe os lucros na forma de dividendos, que não são tributados
no Brasil”, finaliza.
Sobre a Neoin
A Neoin é uma construtora e incorporadora de São Paulo, fundada por um grupo de profissionais com mais de 20 anos de atuação. Especializada no segmento de sobrados frontais, condomínios fechados e apartamentos, a empresa tem como um de seus modelos de negócio as cotas de empreendimento imobiliário, um investimento cujos ganhos historicamente variam de 18% a 24% ao ano. Desde sua fundação, o grupo de investidores da Neoin já entregou mais de 450 imóveis e 35 mil metros quadrados de construção.
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