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Delboni flexibiliza jejum para exame para medir colesterol e triglicérides

Avanço do conhecimento médico e da tecnologia diagnóstica permitiram a realização de exames específicos sem jejum e reduziram a interferência da alimentação nos exames de laboratório

São Paulo, dezembro de 2016 – Seguindo o consenso determinado pelas Sociedades Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Cardiologia (SBC), Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Diabetes (SBD) e Análises Clínicas (SBAC), o Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica passou a flexibilizar o jejum para o exame de Perfil Lipídico, realizado para determinar dosagens de colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos

Dr. Gustavo Campana, médico patologista clinico e diretor médico de análises clínicas do Delboni, explica que a mudança se deve ao avanço dos equipamentos que utilizam metodologias que minimizam as interferências por aumento da dos níveis de gordura após as refeições, e ao maior entendimento sobre a avaliação do perfil lipídico sem jejum, devido aos últimos trabalhos apresentados.

“Estudos já haviam demonstrado que é desnecessário o jejum para medir o colesterol. Isso porque a maior parte dele é produzida pelo corpo e pouco muda com a alimentação. Recentemente os estudos demonstraram esta vantagem também para o triglicérides”, afirma o médico. Quanto a esse tipo de gordura de origem essencialmente alimentar, os estudos atuais têm demonstrado que é justamente quando colhido sem jejum (2 a 4 horas após a refeição) que o nível de triglicérides elevado é correlacionado ao risco coronariano. “A flexibilização do jejum traz maior segurança a determinados pacientes, como gestantes, idosos e diabéticos, que possuem maior risco de realizar hipoglicemia em jejum prolongado.

A partir de 1º de janeiro, graças ao investimento em tecnologia e novos métodos, menos de 1% dos exames realizados no Delboni necessitarão de jejum, como Curva Glicêmica ou Insulínica, Gastrina e outros mais raros. “No passado, era comum a reconvocação de pacientes para repetir exames pelas interferências nas antigas metodologias laboratoriais. Naquela época, quantidades pequenas de gordura presente nos alimentos, como por exemplo um copo de leite, geravam resultados errôneos e exigiam novas coletas. Hoje, evoluímos em benefício dos pacientes”, afirma o especialista.

Ele esclarece ainda que surgiram ao longo dos anos novos exames como a Hemoglobina Glicada (HbA1c), que reformulou o diagnóstico e controle do diabetes, tornando a dosagem de glicose com jejum de 8 horas um exame com indicação mais restrita.

“Essa evolução afastou a interferência da alimentação no resultado dos exames de análises clínicas, mas o mito do jejum do jejum obrigatório para coleta de exames de laboratório permaneceu na cultura dos pacientes e até mesmo dos médicos”, explica Dr. Gustavo Campana. Já para o perfil lipídico, especialmente na dosagem do Triglicérides, temos agora endosso científico para esta flexibilização.

Conforme ele relata, ainda existe esta cultura no Brasil, quando médicos e pacientes pensam em restringir a alimentação para fazer qualquer exame. “Estamos treinando os funcionários do Delboni para o fornecimento destas informações de maneira clara e objetiva", diz ele.

Os exames mais frequentes como hemograma, bioquímicos, sorológicos, marcadores e grande parte dos hormônios não exigem mais a restrição. Os exames de colesterol total, HDL (colesterol "bom"), de LDL (colesterol "ruim") dosado diretamente já tiveram o jejum flexibilizado há algum tempo. As recentes publicações demonstraram que esta flexibilização deve também ser realizada para o Triglicérides, completando a avaliação do denominado perfil lipídico.

“Não podemos é deixar as pessoas de jejum por 12 horas sem necessidade, implicando até mesmo em riscos para o paciente, como no caso dos Diabéticos, que não podem passar longos períodos em jejum. Uma outra vantagem é que o paciente agora tem a possibilidade de fazer os exames logo após a consulta, antecipando o diagnóstico e tratamento, com claros benefícios à saúde", afirma ele.

Apesar das mudanças propostas pelo Delboni em disponibilizar como alternativa os exames sem jejum, continuará prevalecendo a solicitação do médico de acordo com cada paciente. “Vamos sempre respeitar as indicações feitas pelos médicos prescritores”, conclui Dr. Gustavo Campana.

Abaixo, apresentamos a lista atualizada dos exames que exigem jejum específico.

EXAME
JEJUM
Proteína ligadora de IGF
4 horas
Polipeptídeo pancreático
4 horas
Homocisteína
6 horas
Haptoglobina
6 horas
Peptídeo C
8 horas
Tolerância a lactose
8 horas
Tolerância a glicose
8horas
Ácidos graxos de cadeia ramificadas
8 horas
Vitamina B6
8 horas
Absorção de xilose
8 horas
Vitamina C
8 horas
Glicemia
8 horas
Gastrina
12 horas
   
   
Adiponectina
12 horas
Ácidos graxos
12 horas
Ácidos graxos de cadeia longa
12 horas
Absorção de triglicérides
12 horas

Os demais serão coletados sem restrição, a menos que o médico solicite o exame com jejum.

Para crianças, ficam estabelecidos os seguintes intervalos de jejum:

Menores de 1 ano: intervalo entre as mamadas (jejum de 3 horas)

Idade de 1 a 4 ano: 6 horas de jejum

A partir de 5 anos, o critério utilizado será igual ao dos adultos.

Sobre Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica

O Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica tem cerca de 26 unidades de atendimento em todas as regiões da Grande São Paulo. Ao longo de seus 50 anos de história tornou-se referência em medicina diagnóstica, realizando exames laboratoriais e de imagem com qualidade, confiança, credibilidade e tecnologia de ponta, A marca também oferece vacinas para todas as faixas etárias e atendimento domiciliar e 24 horas (em algumas unidades). Pioneiro e inovador, criou o conceito de atendimento integrado por meio das MegaUnidades, que oferecem exames laboratoriais e de imagem no mesmo local.

Para mais informações acesse: www.delboniauriemo.com.br

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