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Implementação de cultura organizacional pode trazer benefícios para startups e equipes

De acordo com Branca Barão, palestrante e especialista em comportamento humano, é importante que o aspecto cultural e comportamental estejam alinhados entre empresa e colaboradores

Muitas startups, principalmente as que estão no início de suas atividades, passam por dificuldades ao tentar implementar uma cultura organizacional dentro da empresa.

Para Branca Barão, especialista em comportamento humano e master trainer em programação neurolinguística, definir uma cultura sobre organização e processos é de grande importância para empresas e startups. “Quando não definimos os valores que devem ser seguidos pela equipe no início do empreendimento, deixamos que a cultura simplesmente aconteça conforme a preferência de cada colaborador, e esse não é o cenário ideal. Mudar aqueles comportamentos que já se tornaram hábitos é muito mais difícil do que fazer escolhas conscientes e aprender pelo melhor caminho desde o início”, relata.

Para que a disseminação dessa cultura aconteça de forma orgânica, é importante que ela seja simples e fácil de ser compreendida. “Quanto mais claros os comportamentos desejados, mais facilmente eles serão repetidos e replicados pela equipe”, pontua a palestrante.

De acordo com a especialista, o conceito de Fit Cultural pode ajudar startups no processo de contratação. “Ele mede a capacidade de uma pessoa a se adaptar aos valores e propósitos de uma empresa. Para realizar um processo de Fit Cultural efetivo é preciso, primeiramente, compreender como é a cultura atual, encontrando a intersecção para que as pessoas se sintam parte integrante e importante da empresa. No caminho pode existir a necessidade de ajustes e essa abertura para ouvir e aprender, na minha percepção, deveria ser parte da cultura de qualquer empresa”, revela.

Branca afirma que uma renovação cultural constante é de extrema importância para que startups em evolução possam adequar suas estruturas. “Existe a necessidade de revisões e reajustes no sistema cultural, mesmo que a empresa continue do mesmo tamanho e estrutura. A cultura é viva, assim como a língua. Palavras novas surgem e com a cultura é igual. É preciso estar atento e disposto a trazer o assunto sempre à tona”, alerta.

Para a palestrante, o setor de Recursos Humanos pode ajudar na definição de cultura organizacional. “O departamento pode reforçar os valores e comportamentos desejados, para que todos falem a mesma linguagem cultural. Observando o dia a dia dos profissionais, é possível encontrar gaps culturais que podem ser ajustados em equipe. Além disso, é válido dar atenção aos recém-contratados e valorizar publicamente os profissionais exemplares, fazendo com que aquele comportamento seja replicado entre os colaboradores”, finaliza.

Sobre Branca Barão

Master Trainer em Programação Neurolinguística Sistêmica e especialista em comportamento humano, Branca Barão ministra cursos e palestras com uma metodologia própria, unindo emoção e interatividade para estimular as capacidades de inovação, comunicação e criatividade. A profissional conta com 20 anos de experiência, mais de 10 mil horas de palco e 200 mil pessoas impactadas ao longo de sua carreira.

Branca possui vasto conhecimento na metodologia Disney de gestão da experiência dos clientes, além de ser membro da Mensa Brasil, sociedade internacional formada por pessoas de alto QI.

Autora do Livro “8 ou 80 - Seu melhor amigo e seu pior inimigo moram aí, dentro de você!”, com mais de 10 mil cópias vendidas, onde Branca transforma suas vivências em contos e parábolas para auxiliar o leitor a reconhecer todas as facetas que o constituem e a transitar facilmente entre elas. Além disso, é autora da obra “A mulher que vivia de Propósito”, apresentando uma jornada rumo ao autoconhecimento que levará o leitor a descobrir, finalmente, o seu propósito de vida.

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