Sem medo de ser feliz
Processos de coaching e treinamento comportamental tratam a culpa como uma dor limitante à mulher
Bianca Ogata trabalha o equilíbrio entre razão e emoção em treinamento de alto
impacto Divulgação |
Newton é Treinador Comportamental e Coach de Alto Impacto com Máxima Performance. A respeito das “dores femininas”, ele revela: “ou ela é muito forte ou ela é muito sedutora. A essência feminina está sendo deixada de lado na rotina doméstica e nas organizações. A sociedade tem uma missão neste sentido”.
Trata-se de um desafio ao universo feminino pela tendência da mulher em conquistar sonhos pela busca do seu espaço no mercado. Isso tente a deixar a mulher rígida, além do necessário, e gera uma consequência que baixa a autoestima e eleva a culpa. “Essa culpa é muito grande e decorre do sucesso dela. O medo do sucesso existe, ainda que não identificado. A mulher sente que está deixando de fazer algo para realizar um sonho. Sente que deixa de cuidar da família, dos filhos, do marido e dela mesmo. Essa culpa é muito forte e está enraizada no coletivo", explica.
O processo de coaching e também os treinamentos comportamentais visam identificar e resolver essa crença da culpa que limita o desenvolvimento feminino. Especialmente à mulher que busca a liderança, resolver os ressentimentos e dores da culpa passam a ser imprescindíveis ao sucesso que ela almeja.
Os sonhos abrem possibilidades. A dor da mulher, então inicia pelo excesso de informação. Enfrentar o mercado de trabalho e realizar sonhos com felicidade é o desafio. “A clareza dos objetivos é necessária. Tem que se tirar a mulher do piloto automático”, alerta. “Enquanto a mulher opera na culpa, ela não é feliz. Ela está no caminho do desenvolvimento, mas não curte. O que falta é a finalização”, agrega Newton Finato.
O objetivo de resolver a crença da culpa na mulher vai ao encontro da realização dos sonhos. O segredo, garante Finato, é transformar a força íntima e única que tem cada mulher no seu encanto próprio, para assim fazer a diferença no mundo. “Toda a mulher tem uma sensibilidade particular. Então seria equilibrar a emoção e a razão para a auto liderança, mantendo a essência feminina, mantendo os limites rígidos da força. Então espontaneamente a dor da culpa finda“, diz. “Mulheres são especiais, pois homens não encantam”, brinca.
A mensagem central que fica do treinador comportamental é de que a brutalidade já existe e de que a força feminina é poderosa quando somada ao encanto. Entender isso faz a mulher operar no sucesso, fazer a diferença no mundo e agir no extraordinário sem dor, sem medo de ser feliz.
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